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março 15, 2005

Un Long Dimanche de Fiançailles

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Absolutamente lindo! O cinema francês está de parabéns, que inveja não podermos dizer a mesma coisa do nosso... Quanto ao filme, inicialmente somos quase tentados a compará-lo com a obra-prima de Jean-Pierre Jeunet, "Le Fabuleux Destin d'Amelie Poulain", mas apesar de ter o mesmo realizador e quase a mesma equipa que o filme referido não há qualquer linha de comparação entre os dois. Existe sim a mesma técnica que Jeunet utiliza para descrever os pequenos pormenores do passado das personagens, técnica essa bastante engraçada e eficaz. A história apresenta uma complexidade bastante superior quando comparada com a de "Amelie Poulain", existe um uso completamente diferente da cor (a maior parte dos cenários são "pintados" com uma cor semelhante à do cartaz em cima), enquanto que "Amelie" estava carregada de cores vivas, e mesmo a fabulosa Audrey Tautou faz-nos esquecer Amelie passados dois ou três minutos depois de estar em cena. A única coisa de que tenho alguma pena neste filme são os arranjos musicais não serem da autoria do genial Yann Tiersen, apesar de considerar o trabalho de Angelo Badalamenti bastante bom. Para quem não o conhece ele, é o compositor de eleição de David Lynch e, além dos realizados por Lynch, participou em filmes como "The Beach", " La Cité des Enfants Perdus", "Holy Smoke", "Secretary" e a esperada versão americana de "Dark Water". Aproveito para deixar aqui uma questão, porque não terem convidado o nosso Rodrigo Leão para compor os arranjos deste bonito filme?? Nem que fossem só com algumas faixas tiradas do "Cinema", principalmente as cantadas em língua francesa por Helena Noguerra... Era tão bom! Apesar deste único ponto em que fiquei um pouquinho triste, Jeunet apresenta-nos uma apetitosa cereja no topo deste filme, nada mais nada menos que a presença da impressionante Jodie Foster em algumas cenas do filme. Soube a pouco o tempo em que a actriz americana fala um françês mais que perfeito com Tatou (mas quem é a françesa aqui?, apeteceu-me perguntar ao ver essa parte), mas sem dúvida delicioso. E sem querer desmanchar nada, a cena em que Mathilde é levada às cavalitas por Manech, durante a infância, subindo a escadaria em espiral de um farol que parece ser tirado do mundo fantástico de Tim Burton, fez arrepiar todo o meu corpo, tal a intensidade e perfeição visual dessa subida tão impregnada de simbolismo e magia. Aconselho-vos a não deixar passar a oportunidade de verem este filme numa grande tela, pois é o que ele bem merece... Por enquanto cliquem aqui para terem acesso a todos os pormenores do filme, ou podem fazer uma visita à elegante e bonita página oficial. Quanto a mim, espero um dia ler a obra de Sébastien Japrisot que deu origem a este filme e fica aqui a promessa que ainda esta semana irei visualizar novamente esta maravilha francesa...

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